Segundo dados da polícia, 600 casos de assaltos a ônibus já foram registrados em Salvador só em 2015.

Ainda segundo a polícia, os bandidos têm variado a maneira de agir: agora, em vez dos cobradores, os passageiros são o alvo principal dos assaltantes.

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Uma mulher que trabalha no centro da cidade, e prefere não se identificar, diz que teve celular e dinheiro roubados quatro vezes em ônibus executivos que fazem a linha Imbuí/Praça da Sé, que pega todos os dias.
“Geralmente são dois armados. Um pega as coisas da frente para o meio [do ônibus], e o outro do fundo para o meio. E ainda fazem revista, pedem colaboração e depois agradecem”, conta.
A polícia afirma que 80 assaltantes foram presos e cinquenta menores apreendidos neste ano, e que na maioria dos casos as empresas de transporte não encaminham as imagens à delegacia, o que dificulta o reconhecimento dos assaltantes.

"Com a entrega de imagens de qualidade, com certeza identificaríamos mais indivíduos do que hoje identificamos”, diz o delegado José Mário, que também lista os motivos para o alto número de assaltos do tipo. “A facilidade de passar o celular que é subtraído da vítima, smartphones, alianças, relógios, além do pouco tempo que estes indivíduos permanecem custodiados”, acrescenta.
Outra vítima que não quis se identificar destaca a importância de se fazer o registro policial da ocorrência.

“Mesmo eu não recuperando os meus pertences, a justiça será feita. Ele pagará pelo que fez. E se a gente ficar em casa e não vir prestar a queixa, os indivíduos ficam soltos e nós reféns deles". afirma.
   
Segundo a polícia  muitos acusados ficam pouco tempo detidos por falta de provas, já que a maioria das vitimas não presta queixa. Ninguém do Sindicato dos Donos de Empresas de Ônibus foi localizado para falar sobre o envio de imagens de segurança à polícia.


Fonte do G 1 BA

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