Começa na próxima segunda-feira(17/04/2017), a 19ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe do tipo Influenza. 

O encerramento da campanha está previsto para o dia 26 de maio, e o Dia de Mobilização Nacional, mais conhecido como Dia D, será 13 de maio. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, a vacinação contra a gripe é uma das medidas mais efetivas para a prevenção da influenza grave e suas complicações.

O público alvo da campanha são os idosos a partir de 60 anos, crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores da saúde, povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas sócio educativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Na Bahia, são 3,6 milhões de pessoas aptas a tomar a vacina. “Este ano, teremos uma novidade na campanha: os professores de escolas públicas e privadas também serão imunizados”, informa Ramon Saavedra, coordenador do Programa Estadual de Imunizações. A meta é vacinar 90% do público alvo, que seria de 3,2 milhões de pessoas.

A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada ao Programa Nacional de Imunizações em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e mortes na população alvo para a vacinação no país. De 1999 a 2010, a vacinação contra a influenza sazonal estava disponível apenas para idosos e alguns grupos de risco. A partir de 2011, novos grupos populacionais foram beneficiados.

A vacina disponível no SUS protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no país: A/H1N1; A/H3N2 e influenza B.

Os grupos prioritários devem se vacinar todos os anos, já que a imunidade contra os vírus cai progressivamente. Além disso, o vírus da gripe passa por mutações frequentes. Por isso, todo ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz uma previsão de quais serão os vírus Influenza que devem circular no inverno do hemisfério norte e do hemisfério sul com base em amostras de pacientes coletadas em centros sentinela distribuídos em todo o mundo.

Com base nessa informação, a Anvisa determina qual deve ser a composição da vacina daquele ano, informação usada pelos laboratórios que produzem a vacina no Brasil. O processo de desenvolvimento da vacina é complexo e leva, em média, 6 meses. A vacina de Influenza trivalente de 2017 contém os seguintes vírus:

Influenza A (H1N1), subtipo Michigan/45/2015
Influenza A (H3N2), subtipo Hong Kong/4801/2014
Influenza B, subtipo Brisbane/60/2008
Já a vacina de Influenza tetravalente contém, além dessas três cepas, o vírus Influenza B, subtipo Phuket/3073/2013.
Influenza

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, também podendo causar pandemias.

A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após o contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, estima-se que a influenza acomete 5 a 10% dos adultos e 20 a 30% das crianças, causando 3 a 5 milhões de casos graves e 250 mil a 500 mil mortes todos os anos no mundo.

Cobertura

Em 2016, a campanha obteve um desempenho expressivo: Crianças 85,97% vacinadas; Gestantes 78,92%; Trabalhadores da Saúde 103,84; Puérperas 110,12%; Indígenas 107,38 e Idosos 91,83%.

Fonte: Secom/BA

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