A Fifa (Federação Internacional de Futebol) trabalha na elaboração de um "Plano Marshall de futebol" para lidar com as consequências financeiras da pandemia do novo coronavírus, incluindo o uso de parte de suas reservas de US$ 2,7 bilhões.

O órgão máximo do futebol mundial criou um grupo de trabalho para analisar a grande quantidade de questões levantadas pela interrupção de jogos em todo o mundo como resultado da pandemia. Espera-se que nesta semana esse grupo se concentre nas formas como quais a Fifa pode ajudar financeiramente os clubes mais necessitados.
Um porta-voz da FIFA disse à agência Reuters que o grupo está ciente de que existem "sérios problemas financeiros por causa do surto de coronavírus".
"Isso ameaça interromper e prejudicar a capacidade das federações que fazem parte da Fifa e de outras organizações de futebol, como ligas e clubes, de desenvolver, financiar e administrar atividades de futebol em todos os níveis do jogo, incluindo profissionais, não profissionais, jovens e de base", afirmou o porta-voz.
O representante da Fifa acrescentou que, devido à forte situação financeira da Fifa, o órgão tem o dever de ajudar os necessitados. A forma e os detalhes dessa assistência ainda não foram decididos, mas nesta semana serão realizadas mais consultas com as associações, as confederações continentais e outras partes interessadas.
O porta-voz disse que, embora várias questões sobre como distribuir recursos e implementar o plano ainda estejam em aberto, eles pretendem ter um esquema "acordado e anunciado em um futuro próximo".
A campanha eleitoral do presidente da Fifa, Gianni Infantino, em 2016, incluia planos para distribuir os recursos da organização. Na época, ele declarou: "O dinheiro da Fifa é o seu dinheiro, não é o dinheiro do presidente da Fifa".
A maioria das competições nacionais e internacionais de futebol em todo o mundo foram suspensas devido à pandemia. A mesma decisão foi tomada para os torneios continentais, como a Euro 2020 e a Copa América, que foram adiadas. 
Fonte: CNN Com informações da Reuters

Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem